Numa madrugada de tempestades inter e exteriores...
sinto-me chuva a cair lá fora
neste instante em que o mundo jaz
sinto um frio que demora
uma dor constante que a chuva me traz
permaneço escondida
à chuva abrigada
uma alma perdida
num mar ancorada
sou alma perpétua
da chuva constante
sinto ardor do corpo
na minha viagem errante
permaneço escondida
à chuva abrigada
uma alma perdida
num mar ancorada
numa tempestade crua
que o corpo quer curar
a mente sente-se nua
sem medo de provar
e tenta, num esforço em vão
sair do naufragar
mas o mar é forte
difícil de conquistar
e permaneço escondida
à chuva abrigada
uma alma perdida
num mar ancorada
Sou chuva, alma errante
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
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