quinta-feira, 19 de novembro de 2009

O que há em mim é sobretudo...


O que há em mim é sobretudo alegria de crescer.
De crescer de mim para um eu maior
De crescer de mim para um compreender.
Um compreender do mundo à volta,
Um olhar leitor de entre linhas,
Um compreendedor olhar crescido.

É sobretudo uma alegria de entender que o mundo não é o sim e o não,
O preto e o branco
O eu e o tu.
O mundo é o nós colorido que pode ser um mais ou menos,
porque nem tudo o que vejo quero ser, ou não quero ser.

E é o contentamento alegre de felicidade,
De compreender que o crescer é mais do que medir,
É mais do que somar nascimentos.

É o contentamento alegre de felicidade
de compreender que crescer é ser.
E ser é o que há sobretudo em mim.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Momentaneos pedaços de dia

Um pedaço, um simples pequeno pedaço de tempo arruina-te o dia. Deixa-te mole, deixa-te em baixo, a arrastar os pés, a não ter força para aguentar a cabeça que segue a tentar puxar o corpo que te escapa por momentos. Um momento que corre mal, uma noticia que em hora errada vem, uma mensagem que não chega.

Um pedaço, um simples pequeno pedaço de tempo traz o teu dia para cima. A alegria surge em perfeita erupção: uma noticia, um carinho e um cuidado especiais inesperados, um sorriso irmão, uma gargalhada menor deveras saborosa.

É a esquizofrenia dos momentaneos pedaços de tempo do dia!
Bem vindo ao meu dia!

sábado, 7 de novembro de 2009


AHHHHHHHHHHH

Grito num desespero, numa roda de números e letras, de frações, equações e binómios, de somas e raízes quadradas que giram à volta do que tento pensar e que insistem em se fazerem complicadas quando no fundo se calhar até nem são. Variáveis e probabilidades, axiomas e e simples contas de multiplicar tudo se junta e roda, e gira e rodopia, e num certo momento só apetece dizer basta!, mandar com tudo pela janela e viver feliz com as simples e maravilhosas letras que, hoje, aliadas àas mais variadas disciplinas e obrigações me parecem horriveis coisas massudas e fardos terriveis de sopurtar.

AHHHHHHHHHHH

Num grito de despero espero um palco por onde dançar daqui para foraa, um aberto céu onde voar sem mais nada.

Vazio!!