segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

É de notar a constante reviravolta que não consigo evitar sentir por tudo o que me rodeia ou não rodeia, por tudo o que experimento e tudo o que não consigo alcançar.
Escrevo apenas para declamar o grito que não consigo soltar com a voz, que não consigo entender nem explicar; porque se estou bem agora, é apenas um momentâneo pedaço do meu dia em que tudo o mau consegue desaparecer, é porque algo me fez desviar do que ultimamente é natural e constante. O meu ser cansado e tenro não se habitua a tal. Temo não me erguer de tantos altos e baixos...
E uma única palavra me ocorre, ultimamente a que descreve tudo o que sinto me rodear: ESQUIZOFRENIA ( a variadíssimos níveis!)!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Não sei muito bem o que pensar de tudo o que me rodeia.
Seria de esperar um encarar de vida sorridente e majestoso, um contemplar de tempo que me parece tão estranhamente animal, doloroso, desigual. É toda uma esquizofrenia que tento combater, mas temo ter falhado a cada dia que acaba.

Passa agora mais um dia. Um dia que nada acabado começou, outrora inebriante, acabo-o apenas desligada. Desligada do ser que me rodeia, para que possa começar mais um dia de esquizofrenia humana...

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Sou um nós

era forte e triste a mágoa,
eras negro quando te surgi.
toda eu era interiormente água,
e segurei-me forte, não verti.

e partiste.
para ser deles e pouco meu,
fiquei-me no meu meio céu
num outrora cortante,
numa fraqueza incessante.

foi um grito, um rasgar de ser
um irromper de querer permanecer
e de não ter medo ao ficar.
uma dor pontiaguda quando vi o chorar
quando não pude mais olhar. quis alcançar!

sou um nós.
sou um nós que ficou, um nós que não mudou.
uma guerra que batalhas
uma luta que tomas clandestina
entro em pânico, baralhas.
sorrio. sou tua, menina.

e parece tão pouco quando é o verbo partir.
um quebrantar de querer
um implorar por ficar, sós.

será uma noite agitada
(tal como o dia o foi),
sonharei, mesmo ainda acordada.
acordada com o que há de vir.
preocupada com o vir do sorrir.

mas nada importa.
amanhã vou amar-te mais.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O novo ano não chegou muito inspirado...

retiro-me para reflexões profundas e meditações intensivas de pedidos à Palavra Inspiração para que volte...
Até lá