segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Pedaços de vida


Estranho Sol de profundas raízes.
Familiar me è a tua face
Compreendido me está o teu ser.
Nada que faças me surpreende
Mas me escapas quando te tento agarrar.
Respeitas-me, mas não me modelas,
nao te sensuro.
Quem sou eu?
Entristeço-me, a jornada foi longa: és Sol, Sol de infância.
Compreendo-te, mas preocupo-me.
Tento agarrar-te há tanto, mas nao me deixas.
Que mais fazer, Sol?
Estranho Sol de profundas raízes;
Estranho Sol de raízes frágeis
Desamparar-te não vou
Machado não te há-de tocar,
Água não apagará teu fogo.
Vais brilhar,
Vais querer brilhar, Sol.

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